terça-feira, 8 de julho de 2008

Bumbum (sarado) de bebê !!!!

Estrias, gordura localizada, bunda “caída”, forma desarmônica, excesso de pêlos, foliculite... A insatisfação com o próprio conjunto da obra “traseira” pode ter várias origens e causas. E em muitos casos, apenas a malhação não é suficiente, embora seja fundamental para manter a região sempre top. A medicina estética dispõe, felizmente, de um arsenal razoável de procedimentos para ajudar a minimizar o motivo de sua aflição e elevar sua auto-estima.
Confira alguns dos principais inimigos – e o que é possível fazer para combatê-los – e as técnicas mais utilizadas para melhorar a pele, redesenhar contorno e imprimir volume à “região”.


Malditas estrias - O problema atinge também os homens - e suas nádegas - e resulta de uma distensão da pele, com ruptura das fibras de colágeno e elastina. As causas mais comuns são as variações de peso, principalmente o chamado “efeito sanfona”, aquele engorda-emagrece-engorda, e a sobrecarga de exercícios, especialmente quando se busca uma rápida hipertrofia dos músculos, aumentando a carga na malhação, por exemplo, sem respeitar os limites físicos. Mas elas podem surgir também por efeito colateral de alguns medicamentos, como as cortisonas, que provocam maior retenção de líquidos em determinadas áreas, como no abdômen e também nas nádegas, ou resultar daquela determinada época da vida em que há um crescimento excessivo, acelerado, do corpo (a “estria do crescimento”).

Infelizmente, a melhor arma continua sendo a prevenção, mas é possível amenizar bastante sua visibilidade, principalmente a das mais recentes. “Toda técnica para trabalhar estria se baseia em estimular colágeno e fazer renovação celular para, a grosso modo, nivelar a pele de maneira homogênea. E quanto mais cedo se começa a tratar as estrias vermelhas, que são as recentes, melhor será o resultado. Com relação às estrias antigas, que são as brancas, é possível, com as técnicas atuais, afinar as que são largas e amenizar as que são fininhas, de modo que fiquem descontínuas, para que não seja possível enxergá-las em sua plenitude”, relata Marcelo Bellini, dermatologista e professor da Sociedade Brasileira de Medicina Estética.

O especialista, que combina técnicas para o tratamento das estrias, de acordo com cada caso (luz pulsada, peeling de cristal e ácido retinóico para as vermelhas e peeling de cristal com ácido retinóico e laser fracionado para as brancas), diz que é possível obter entre 40% e 60% de melhora, em média, durante seis meses de tratamento. São recomendadas sessões quinzenais, intercalando as técnicas de acordo com a necessidade e evoluçao de quadro.

Quanto custa (em média) por sessão: luz pulsada: R$ 250; peeling de cristal com ácido retinóico: R$ 250; laser: de R$ 500 a R$ 800, dependendo da extensão das estrias.

A nossa “celulite” - Tecnicamente, celulite é sim coisa de mulher. Chamada lipodistrofia ginóide, ela está associada a uma inter-relação direta ou indireta dos hormônios femininos com vários outros fatores. O que se percebe nos homens é uma gordura localizada de aspecto trabeculado (como se a gordura fosse atravessada por várias traves de fibrose) e que, em alguns casos, vem acompanhada de retenções e prejuízo da circulação linfática, gerando um quadro semelhante ao da celulite. Ou seja, temos o nosso próprio mal, o qual, como o delas, dificilmente desaparece só com exercícios e dieta saudável - embora estes sejam fundamentais para prevenção e melhoria do quadro ou, pelo menos, para que ele não se agrave.
O tratamento é basicamente o mesmo da celulite: técnicas que buscam eliminar a gordura localizada e a flacidez da pele, estimulando a produção de colágeno. Entre os procedimentos disponíveis no mercado, há desde injeções de substâncias no tecido subcutâneo, que prometem estimular o esvaziamento de gordura das células da região (Mesoterapia), a técnicas mais invasivas como a Subcisão, que consiste na inserção de agulhas e movimentação (de vai-e-vem) próxima ao local afetado, com o objetivo de fazer uma rearquitetura do tecido gorduroso. Já entre as novidades recentes das clínicas de estética, há o Vela Shape, equipamento que reúne três técnicas em uma: endermologia (que faz sucção e rolamento da pele), infravermelho (aquecimento da região para estimular o colágeno) e radiofreqüência (para retração do colágeno “frouxo”).

Quanto custa (em média): Um programa com 12 sessões de Vela Shape sai em torno de 3 mil reais.
Pêlos encrenqueiros - Os pêlos das nádegas podem nos causar surpresas desagradáveis. Exemplo? A foliculite, uma espécie de inflamação dos pêlos. Ou então, o poro resolver crescer para fora em vez de seguir sua natureza e ir para dentro, resultando num quadro de queratose folicular. No primeiro caso, a recomendação médica é o uso de antibióticos locais e fórmulas secativas. “Às vezes, a gente até faz peeling de ácido salicílico, que tem um efeito secativo sobre a foliculite. Já em relação à queratose, utilizam-se fórmulas como uréia e ácido retinóico, buscando fazer uma esfoliação, com o intuito de diminuir essas saliências que aparecem na pele”, relata o dermatologista Marcelo Bellini.
Para quem quer mesmo não ter pêlos na região das nádegas e nem se depilar por toda a vida com cera, há a opção de depilação de longa duração, feita a laser (que antes, erroneamente, se chamava de depilação definitiva). Segundo o especialista, é possível obter uma redução de 70% a 80% dos pêlos, após seis ou oito sessões mensais. “E esses 20% a 30% que sobram, são pêlos que demoram mais para nascer e nascem mais finos. Mas a depilação não pode ser feita na região perianal, porque é uma região muito sensível. Temos de respeitar pelo menos uns 2 cm da borda da região anal”, ressalta Bellini.
Como o laser atua no pêlo através da melanina, o melhor resultado é para quem tem pele clara, com pêlo escuro e grosso que tem uma quantidade maior de melanina. Vale ressaltar que a pele negra (com mais melanina) deve tomar cuidado especial ao recorrer ao tratamento, procurando os aparelhos a laser mais indicados para sua pele e realizando testes prévios, já que existe o risco de surgirem manchas e cicatrizes.
Quanto custa (em média): depilação a laser: entre R$ 400 e R$ 600 a sessão, dependendo da área coberta.



ESCULPIDO POR LIPO OU PRÓTESE

Bumbum “chato” ou caído, pouco volumoso, desejo de maior contorno ou daquela “empinadinha” mais sexy... São inúmeros os motivos daqueles que procuram especialistas em busca de uma silhueta glútea mais próxima de seu ideal de beleza. Confira algumas técnicas disponíveis, mas lembre-se de que se tratam de processos invasivos e, caso resolva optar por um deles, certifique-se de realizar uma análise planejada e criteriosa do método e do profissional procurado:

Lipoenxertia. Utiliza-se a gordura que é lipoaspirada da região do abdômen e/ou dos quadris para enxertar nos glúteos, definindo contornos e dando mais volume. É feita, habitualmente, com anestesia local, no consultório, e não deixa cicatrizes visíveis. Embora tenha a vantagem de ter custo menor do que o da prótese e de usar material orgânico do próprio indivíduo, a gordura enxertada sofre, com o tempo, uma porcentagem de reabsorção que não é possível prever antecipadamente e de forma assimétrica, tornando necessário retoques.

Enxerto de PMMA. Ao invés de gordura, alguns especialistas recorrem a enxertos de PMMA (polimetilmetacrilato), substância sintética que é implementada no músculo através de microcânulas, em várias sessões (em média de 10 ml a 20 ml em cada glúteo, por sessão). Um dos maiores riscos na hora da aplicação é o de as partículas, que deveriam grudar-se aos músculos, “escorregarem” para as pernas, causando deformidade na região.

Prótese de silicone. As próteses de silicone, que têm fabricação nacional, apresentam formatos e tamanhos variados, oscilando entre 180 ml e 300 ml em cada nádega. Mas podem chegar a 480 ml. O ideal é buscar a que mais se harmoniza com o seu tipo físico. “O implante é realizado através de incisão na parte inferior do músculo (glúteo maior) e requer anestesia geral ou peridural, em hospital (centro cirúrgico), e internação de 1 ou 2 dias, em média”, explica Luisa Catoira, proprietária de clínica paulistana que leva seu nome. Os implantes devem ser realizados por cirurgiões plásticos especializados e, como qualquer processo cirúrgico, é necessário avaliar se a pessoa tem tendências para quelóides, pois a cirurgia pode provocar cicatrizes. O pós-operatório requer vários cuidados, como uso de cinta elástica, 4 a 5 dias sem sentar, cerca de 10 dias dormindo de bruços, além de suspensão de atividades físicas durante 30 a 60 dias. Com o tempo, há risco de ocorrer algum deslocamento e, nesse caso, pode ser necessário intervenção ou substituição da prótese.


fonte: G MAGAZINE

Um comentário:

Marcos Freitas disse...

Como Bunda é paixão nacional, tanto para homens gays ou heteros, temos que aprender a cuidar da região.